Gostamos muito de afirmar que a linguagem não é simplesmente mediadora das relações humanas. Mais do que isso, ela é plena de liberdade de ver, de sentir, de analisar o mundo de forma independente e ampla. Reduzi-la a simples capacidade de possibilitar as relações entre as pessoas é enjaulá-la, é diminuir sua importância em relação aos sinais que entram pelos órgãos dos sentidos. Ela é o mundo, por isso múltipla; por isso plural! Por meio dela, o ser humano consegue articular significados e compartilhá-los; por meio dela se é capaz de dar sentido às coisas, estabelecer críticas e transformar o que parece engessado e irrefletido. Por esse caminho, chega-se à concepção de linguagem – e de língua – que redimensiona e dilata sua responsabilidade em sistemas que, muitas vezes, limitam a capacidade de ser e pensar e ver – de forma particular – o mundo!
Portanto, nosso foco nas linguagens (assim plural!) implica, sobretudo, a sensibilização do aluno para os procedimentos formais com que se organiza o sentido; pressupõe o desenvolvimento da capacidade de refletir o mundo e as cotidianidades que o povoam. Sendo assim, estimulamos a observação, impulsionamos a reflexão e a percepção, de sorte que o significado do mundo seja compreendido como reflexo do contexto histórico-cultural visto estrategicamente pelas leituras e pelos usos linguísticos. Assumimos, desse modo, uma concepção mais “humanista” de ensino dos recursos simbólicos, que consista em estudá-los não apenas como meios de expressão e de comunicação, mas, além disso, como formas de organização da experiência da realidade que garantem o sucesso nos mais variados concursos e disciplinas.
Nessa perspectiva, nosso método – aulas expositivas e dialogadas; exercícios de diferentes concursos; simulados e mentorias individuais e em grupo – amplia conhecimentos gramaticais e desenvolve estruturas de pensamento a partir da compreensão e da interpretação de leituras variadas para expressar-se, criticamente, de forma oral e escrita, com clareza e logicidade de ideias, observando o padrão culto da língua.
GRAMÁTICA
A Gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua. O estudo da língua contempla tanto o léxico e a gramática quanto a fluidez da leitura, a qual pode ser prejudicada ou beneficiada por uma construção sintática ruim ou boa.
LITERATURA
Por meio da literatura, o aluno pode trabalhar sua individualidade e compreender melhor seus sentimentos, além de entender seu espaço na sociedade, formar opiniões críticas e refletir sobre a realidade do mundo e sociedade. Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la Embora a literatura não tenha o poder de mudar essa realidade, como Reconhece Saramago (2004), certamente é capaz de fazer com que as pessoas reavaliem a própria vida e mudem de comportamento. Se esse efeito é alcançado, o texto literário desempenha um importante papel transformador, ainda que de modo indireto.
INTERPRETAÇÃO
A construção de um texto requer que o indivíduo seja capaz de interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos corretamente, contextualizando-os em relação ao tema proposto e, principalmente, em relação ao seu ponto de vista.
Para interpretar bem:
- Desenvolva o gosto pela leitura;
- Aumente o seu vocabulário;
- Não se deixe levar pela primeira impressão;
- Perceba que as questões de interpretação podem estar voltadas só para um determinado trecho, ou referir-se ao conjunto, às ideias gerais do texto;
- Saiba que há questões que pedem conhecimento fora do texto. Seu repertório é essencial;
- Tenha a paciência necessária para ler e compreender o que há nas linhas: Não existem entrelinhas!!!
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- Literatura
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